quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capítulo 3 - O Começo do Fim!



No corredor do hospital...
xx: Edward... Edward eu não posso... perder.. nossos filhos.


Edward estava com o rosto molhado pelas lágrimas: Não meu amor, não vamos perdê-los. - ele a abraça - Eu vou fazer de tudo pra eles ficarem bem, eu te prometo Rosalie. Eles vão sair dessa.
Um homem passa por eles e os olha interessado.
Rosalie chorando: Não posso perder nossos filhos. - ela olha pro marido - Edward não posso viver sem eles.
Edward segura seu rosto entre as mãos: E não vai meu amor. Eu não vou deixar. Eles vão se recuperar. Você ta me entendendo? Eu juro que vou fazer tudo pra que eles fiquem bem logo.
Rosalie abraça o marido e chora.
xx: Com licença.
Edward olha pro homem: Pois não?
xx: Me chamo Marley - ele estende a mão e Edward aperta - eu notei que o senhor e sua senhora estão preocupados com os filhos de vocês.
Edward passando a mão nas costas de Rosalie: Sim, eles sofreram um acidente.
Marley: Sinto muito. Como eles estão?
Edward: Me desculpe, mas eu posso ajudar em algo?
Marley: Oh! Me desculpe vocês. Não queria incomodar, mas como já disse notei o sofrimento de vocês. E eu posso ajudá-los.
Rosalie solta o marido e olha pra Marley: Como?
Marley olha para os lados: O que posso dizer é que tenho a solução para o problema de vocês. Mas não posso dizer aqui. Se quiserem eu vou estar no saguão, me procurem lá.
Rosalie: Me diga agora, o que você pode fazer? Me diga agora.
Edward: Meu bem se acalme. Por favor, se você tem uma solução, se conhece um médico que possa ajudar nossos filhos, nos diga.
Marley: No saguão. Até logo. Ele vira as costas e vai embora.
Rosalie: Ei volte aqui. - Edward segura o braço dela - Edward vai atrás dele.
Edward: Calma meu amor. Fique calma, por favor.
Rosalie: Eu quero saber o que ele pode fazer. Eu vou atrás dele.
Edward: Rosalie, por favor, se acalme. Nós vamos conversar com os médicos e depois iremos atrás dele. Agora se acalme meu amor.
Rosalie: Mas Edward.
Edward: Rosalie quem garante que é verdade? Ele pode só estar querendo se aproveitar de nós. Não podemos confiar em todo mundo.
Rosalie: Eu sei. - ela abraça o marido - Mas eu estou tão preocupada amor, e se...
Edward coloca um dedo na boca dela: Xiii.. Não vai acontecer isso.
xx: Com licença. Sr. e Sra. Turner.
Edward: Olá Dr. Burke como eles estão, alguma melhora?


Dr. Burke: Sinto muito. Nenhuma mudança no quadro deles.
Rosalie: Dr. por favor, faça meus filhos ficarem bons.
Dr. Burke: Estamos fazendo todo o possível Sra. Turner, mas não depende mais de nós. O quadro deles é muito grave, e lamento dizer isso, mas será muito difícil ele se reverter.
Rosalie desmonta nos braços do marido e chora muito.
Dr. Burke: Eu sinto muito. Vamos continuar fazendo o possível por eles.
Edward: E o Tom?
Dr. Burke: O estado dele é muito delicado. É o mais delicado entre os três, e sinto informar, mas não creio que ele passe dessa noite.
Edward: Não tem nada o que o senhor possa fazer? Por favor, Dr. ajude nossos filhos.
Dr. Burke: Como já disse Sr. Turner, estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance. Se vocês creem em algo, aconselho que orem. Agora com licença, preciso ir.
Edward assente com a cabeça.
Dr. Burke: Sinto muito. Ele continua pelo corredor.
Rosalie chorando: Edward.. Eu não vou... aguentar.
Edward: Vem meu amor, vem se sentar. - ele a guia até umas cadeiras e a senta - Agora se acalme, por favor. Eu vou procurar aquele homem e vou saber como ele pode nos ajudar. Você fica bem sozinha por um tempo?
Rosalie olha pra ele: Sim... Meu amor, salve nossos meninos.
Edward abaixa na frente dela: Eu prometi não prometi? - Rosalie assente - Então, fique calma. - ele da um selinho nela - Eu te amo.
Rosalie: Eu também.
Edward levanta e vai em direção ao saguão.
Marley estava lá como havia dito.
Edward vai até ele que estava de costas: Como você pode me ajudar?
Marley se vira e olha para Edward: Vejo que minha oferta o atraiu.
Edward: Fale logo, você pode me ajudar ou não?
Marley sorri: Depende do que me oferecerem em troca.
Edward: Em troca? Como assim? O que você quer? É dinheiro? Eu tenho dinheiro, se é isso que quer eu te dou o quanto for.
Marley ri: Dinheiro? O que eu vou fazer com dinheiro?
Edward: Então o que você quer?
Marley: O que estão dispostos a me oferecer pela vida dos seus filhos?
Edward: O que você pretende? Diga logo, pode me ajudar ou não?
Marley sorrindo: Calma, tudo há seu tempo. Primeiro me diga o que estão dispostos a abrir mão pelos seus filhos.
Edward: Tudo.
Marley sorri ainda mais: Tudo? Tem certeza? É uma promessa bem ampla.
Edward: Tenho certeza. Agora você pode nos ajudar?
Marley: Posso.
Edward: Como?
Marley: É meu trabalho.
Edward: Você é médico?
Marley ri: Me chame como quiser, médico, cupido, gênio, mágico.
Edward: Você está brincando comigo?
Marley: Não.
Edward: Então como você vai nos ajudar?
Marley: Eu dou a vida aos seus filhos, em troca de uma coisinha.
Edward: Que coisinha?
Marley: Uma coisa sem muita importância. Só suas almas.
Edward: Como é que é?
Marley: É simples, nós selamos um pacto, eu trago seus filhos de volta a vida, em troca vocês me dão suas almas. E como eu sou uma pessoa muito boa, ainda dou de presente a vocês 10 aninhos, pra compartilharem com seus adoráveis meninos.
Edward: Você é maluco? O que você pensa que está fazendo brincando assim comigo? Meus filhos estão morrendo, e você se diverte com meu sofrimento.
Marley: Não estou me divertindo. Isso é só trabalho.
Edward: Eu não vou perder meu tempo com você. Ele vira as costas.
Marley: Ei, caso mude de idéia, é só irem até uma encruzilhada, com alguns itens. Quem sabe eu ainda esteja disposto a ajudar vocês.
Edward continua caminhando.
Marley rindo: Eles vão aparecer. - suspirando - Ai ai, vamos voltar ao trabalho. Ele começa a caminhar.
Rosalie ao ver seu marido retornando se levanta: E ai meu amor, ele pode nos ajudar?
Edward: Não.
Rosalie: Como não? Ele mentiu?
Edward: Era um engraçadinho que queria brincar com a gente, ele me contou uma história de pacto, que nossos filhos tem as vidas de volta, mas nós entregamos nossas almas. Uma história maluca. Coisa de gente que não tem o que fazer.
Rosalie abraça o marido e começa a chorar: Eu estava com tanta esperança de que ele pudesse nos ajudar.
Edward passando a mão nos cabelos dela: Eu também meu amor, por um momento eu acreditei que ele poderia mesmo nos ajudar. Mas não se preocupe, eu vou fazer de tudo pra salvar nossos filhos. Vou atrás do melhor médico do planeta, pago o quanto for, mas nossos filhos vão sair desse hospital andando.
Rosalie: Edward nossos filhos estão a 3 dias na UTI, tenho muito medo.
Edward: Eu sei, eu também tenho. Mas eles ficaram bem. Eu prometo.
Rosalie deita a cabeça no peito de Edward e chora muito.
Edward: Querida você precisa se alimentar, vem vou te levar pra comer algo.
Rosalie:Não estou com fome.
Edward: Mas precisa comer meu amor.
Rosalie: Não consigo.
Edward: Por mim?
Rosalie olha pra ele: Meu amor.
Edward: Por favor. Só um sanduíche. Você não quer estar bem pra quando nossos garotos acordarem? Desse jeito, quando eles saírem daqui quem fica internada aqui é você.
Rosalie: Ta bom. Mas só um sanduíche.
Edward passa o braço pelos ombros dela e eles seguem para a lanchonete do hospital.
Edward puxa a cadeira e Rosalie senta: Eu vou pedir seu sanduíche.
Rosalie: E o seu. Não vou comer sozinha.
Edward sorri: Sim senhora. - ele vai até o balcão e pede dois sanduíches e dois sucos e volta pra mesa - Aqui amor.
Rosalie: Obrigada. - ela pega o sanduíche e começa a comer - Amor eu quero ver os meninos.
Edward: Vou falar com o Dr. Burke. - ele morde o sanduíche -
Rosalie: Obrigada.
Eles comem os sanduíches e bebem os sucos.
Edward: Quer mais alguma coisa?
Rosalie: Não amor.
Edward: Ta, vou pagar a conta.
Rosalie: Tudo bem.
Edward levanta e vai até o caixa, paga a conta e volta até onde Rosalie estava: Quer ir pra casa, dormir um pouco, tomar um banho?
Rosalie: Não! Não saio daqui sem meus filhos.
Edward: Tudo bem. Só me preocupo com você, já faz três dias que você não dorme e não come direito, assim você fica doente.
Rosalie: Eu to bem amor. Não se preocupe. Agora quero voltar para perto dos meus filhos.
Edward: Ta bom, vamos.
Eles voltam para a sala de espera ao lado da UTI, Rosalie senta na cadeira e Edward fica de pé ao seu lado.
xx: Sr. Turner.
Edward: Dr. Burke, alguma melhora?
Dr. Burke: Não tudo na mesma. Sinto muito. Vocês podem ir para casa, eles não acordaram hoje. Se resistirem à gravidade dos ferimentos.
Rosalie: Não saiu daqui sem meus filhos.
Dr. Burke: Sra. eu sinto muito, mas há uma grande chance deles não acordarem, o estado de saúde deles é muito delicado, em especial do Thomas, temo que ele não resista por muito tempo mais.
Rosalie: Não diga isso, ele vai resistir.
Dr. Burke: Me desculpe Sra. Turner, mas tenho que lhes dizer a verdade.
Edward: Tudo bem Dr., nós poderíamos vê-los?
Dr. Burke: O quadro deles é muito delicado, não creio que seja uma boa idéia receberem visitas.
Rosalie: Quero ver meus filhos.
Dr. Burke: Vou fazer o possível para que possam vê-los, mas não dou muitas esperanças.
Edward: Por favor, Dr. faça o possível.
Dr. Burke: Com licença. Ele entra na UTI.
Rosalie olha para Edward: Eu quero ver os meninos Edward.
Edward: Calma meu amor, se não apresentar riscos para eles poderemos entrar. Temos que pensar no bem deles.
Alguns minutos passam e Dr. Burke volta.
Rosalie levanta: E então podemos ver os meninos?
Dr. Burke: Sim, mas apenas um e vou pedir para que não se prolongue.
Edward assente com a cabeça: Tudo bem. Vai você amor.
Rosalie: Obrigada amor. - ela da um beijo nele -
Dr. Burke: Você precisará colocar umas roupas especiais. Por favor, a enfermeira irá ajudá-la. - ele indica a porta para Rosalie, que da uma última olhada pro marido que sorri pra ela a encorajando. Rosalie sorri de volta e segue para a UTI.


Rosalie entra na UTI e a enfermeira a ajuda com a roupa, ela passa por uma cortina de um plástico resistente e entra em uma segunda sala onde estavam as camas dos três, e vários aparelhos. Ela começa a chorar: Ah meus filhos.
Eles estavam entubados, enfaixados e cheios de hematomas, com um lençol cobrindo o corpo, os braços dos lados do corpo, com aparelhos para medir os batimentos nos dedos.
Derick estava cheio de esfolações, com muitos hematomas nos braços e no rosto. Chad estava com cortes no rosto e outros profundos nos braços, hematomas nos braços e no rosto. Tom estava com a cabeça enfaixada, hematomas por todo o corpo, cortes no rosto e nos braços. Os três entubados e respirando por meio dos aparelhos.
Rosalie se aproxima da cama de Derick que era a mais próxima, ela coloca a mão delicadamente no braço dele, sua mão tremia, ela chorava: Oh! Meu filho, meu filhinho, meu menininho encrenqueiro, meu amor. Fique bom, volte pra mamãe meu anjo. - lágrimas jorravam por seus olhos - Meu bem, a mamãe te ama, - ela da um beijo na testa dele - mamãe vai esperar você. - ela olha pra cama de Chad e caminha até lá, ela pega na mão do filho - Meu amor, Chad querido. Mamãe quer rir com sua teimosia de novo, meu querido você ainda terá muitos encontros, fique bom logo meu bem, fique bom pra mamãe.
- ela passa a mão nos cabelos dele - Meu amado filho lindo, minha vida, não deixe a mamãe, eu te amo tanto filho. - ela olha para a cama de Tom e chora ainda mais, ela vai até lá - Meu bem... Meu filho tenha forças, lute pela sua vida, você ainda tem muito que viver. - ela pega a mão dele - por favor, Tom, não nos deixe, fique bom, por favor, meu filho...
xx: Senhora. A senhora precisa sair agora.


Rosalie ainda olhando Tom: Mais um minuto?
xx: Sinto muito, a senhora precisa ir.
Rosalie da um beijo na mão de Tom: Mamãe está te esperando. - ela solta a mão dele - Mamãe te ama. - ela se afasta, mas não tira os olhos do filho, passa pela cama de Chad e coloca a mão nos pés dele - Mamãe ama todos vocês. -
ela continua andando, quando passa pela cama de Derick também coloca a mão nos pés dele, ela se afasta, mas não deixa de olhá-los.
Ela caminha até a cortina, da uma última olhada nos filhos, e passa pela cortina de plástico, ela tira a roupa especial e sai.
Edward estava na porta quando Rosalie sai: E ai?
Rosalie ainda chorando: Ai meu amor, eles estão machucados, cheios de cortes, hematomas. Cheio de aparelhos. - ela chora mais e abraça Edward -
Edward: Eles sofreram um grave acidente, é normal que estejam machucados, e com vários aparelhos ligados. Mas eles ficaram bem. Você vai ver meu amor.
Pipipi... Pipipi... Pipipi... Pipipi
Rosalie: Que barulho é esse?
Um enferemeira sai correndo da UTI, segundos depois volta com Dr. Burke.
Edward: O que está acontecendo?
Dr. Burke passa correndo por eles e entra na UTI.
Rosalie olha pra Edward: Querido.
Edward a abraça: Fique calma.
Rosalie: Alguma coisa aconteceu.
Edward: Vai dar tudo certo. - uma lágrima rola pelo rosto dele que se apressa pra limpá-la - Fique calma meu amor.
Mais uma enfermeira entra, com mais um médico.
Rosalie fica abraçada com Edward chorando. Ele se segurando pra passar segurança e força a Rosalie, mas estava desmoronando por dentro.
O tempo passava e sem nenhuma notícia. Ninguém saia do quarto, Rosalie ficava cada vez mais nervosa.
Rosalie: Edward.
Edward coloca o dedo nos lábios dela: Xiii...
Finalmente Dr. Burke sai da UTI.
Rosalie solta o marido: O que houve? Meus filhos, como estão?
Dr. Burke muito sério: O Thomas teve uma parada cardíaca.
Rosalie coloca as mãos na boca: Ai meu Deus.
Dr. Burke: Conseguimos reverter o quadro, mas a situação dele piorou. Fiquem preparados para o pior.
Rosalie começa a chorar.
Edward não consegue mais se segurar e chora também, os dois se abraçam.
Dr. Burke: Sinto muito. Ele se retira.
Edward ajuda Rosalie a se sentar e agacha na frente dela: Me desculpa, me perdoa amor.
Rosalie: O que Edward? Por quê?
Edward: Eu não devia ter deixado o Chad ir aquela festa, eu não devia.
Rosalie: Não, não é sua culpa. Não é de ninguém. - ela segura seu rosto entre as mãos - Olha pra mim, a culpa não é sua. Pare com isso.
Edward abaixa a cabeça no colo de Rosalie e chora.
O tempo passa.
Rosalie andava de um lado a outro. Edward estava sentado na cadeira desmontado.
Edward coloca a mão no bolso: O celular ta vibrando.
Rosalie: Deve ser a Elisabeth, atende amor.
Edward pega o celular e atende: Alô.
xx: Edward, como eles estão?
Edward: Na mesma Lisie, Chad e Derick não melhoram e não pioram.
Elisabeth: E o Tom? Edward não me diga...
Edward: Não Elisabeth, mas ele está muito mal. Ele teve uma parada cardíaca a pouco. O Dr. Burke disse que o quadro dele piorou muito e que... que... é melhor.. nos prepararmos.
Elisabeth: Edward eu sinto tanto. Tem alguma coisa que eu posso fazer?
Edward: Não Lisie, nada. Mas obrigada.
Elisabeth: Posso falar com a Rose?
Edward: Claro. - ele tira o telefone do ouvido e estende a mão pra Rosalie - Ela quer falar com você.
Rosalie pega o celular e atende: Oi minha irmã.
Elisabeth: Rose eu posso ajudar em alguma coisa?
Rosalie: Não Lisie. - ela começa a chorar - Eu os vi, ai minha irmã, eles estão tão machucados, com cortes, hematomas. Um monte de aparelhos.
Elisabeth: Rose eu sinto muito. Sinto muito mesmo. Mas você precisa ser forte minha irmã. Olha, eu estou indo pra ai, vou ficar no hospital com você.
Rosalie: Não minha irmã, não precisa o Edward está aqui comigo. E você tem os meninos pra se preocupar.
Elisabeth: Imagina. Eles sabem se cuidar, além do mais Peter pode tirar uns dias de folga pra ficar com os filhos, agora minha irmã precisa mais de mim do que meus filhos e meu marido. Eu saio daqui assim que o Peter chegar, ele chega mais ou menos às 18:30h, chego ai por volta das 19 horas.
Rosalie: Obrigada Lisie, se o Peter não puder tirar os dias de folga, pode trazer os meninos e deixá-los em casa a Sandra cuidará deles.
Elisabeth: Obrigada Rose, mas só vou levar o Collin, os outros não tem muita paciência com ele, por ele ser o menor.
Rosalie: Ta bom, então até mais tarde.
Elisabeth: Até. Força minha irmã.
Rosalie: Vou ter. - elas desligam - Ela está vindo. - ela entrega o celular a Edward.
Edward pegando o celular: Que bom, você precisa do apóio da sua irmã. Vou ligar para Sandra e deixá-la avisada. - ele levanta - Já volto.
Rosalie: Tudo bem. Diga a ela que a Lisie trará o Collin, pede pra Sandra arrumar o quarto pra ele e fazer alguns doces e alguma coisa pra distraí-lo.
Edward sorri triste: Sempre preocupada com o bem estar de todos.
Rosalie sorri triste.
Edward da um beijo nela e vai ligar para Sandra.
Rosalie senta na cadeira e abaixa a cabeça.
Dr. Burke entra na UTI.
Rosalie olha e fica aflita.


Edward volta e ao ver a expressão da mulher fica preocupado: Algum problema querida?
Rosalie: Não sei, o Dr. Burke acabou de entrar.
Edward: Deve ser checagem de rotina.
Após alguns minutos Dr. Burke sai.
Rosalie levanta.
Edward passa o braço pela cintura dela.
Dr. Burke: Sem mudanças para Chad e Derick, mas..
Rosalie: O que Dr.? O que aconteceu com o meu Tom?
Dr. Burke: O estado dele piora a cada hora, não podemos fazer mais nada.
Rosalie começa a chorar descontroladamente.
Edward tenta consolar a esposa.
Dr. Burke: Com licença. Ele se retira.
As horas passam, os médicos não veem mais salvação para Tom, mantem os cuidados com Chad e Derick que também estavam em estado grave e com o quadro piorando.
Ao longo do dia alguns amigos de Edward, dos meninos e de Rosalie, passam pelo hospital para terem notícias. Entre eles estava Anne, que ao ouvir as notícias começa a chorar e é consolada por Rosalie, que a abraça.
O tempo passa, Edward insiste pra que Rosalie vá para casa descansar, mas ela bate o pé e não sai dali, a única coisa que ele consegue é fazê-la comer, porque ela não precisava sair do hospital.
De hora em hora os médicos entravam e saíam da UTI onde estavam os meninos, mas sem nenhuma notícia animadora.
Ao fim do dia, Dr. Burke e mais um médico entram na UTI, Rosalie estava sentada na cadeira, Edward sentado ao seu lado.
Alguns minutos após entrarem, os dois médicos saem novamente.
Rosalie e Edward se levantam.
Dr. Burke: Como ao longo do dia, o quadro dos três continua se agravando. Chad e Derick pioram com uma frequencia menor, mas.. na última hora o estado de Thomas se agravou muito e constatamos morte cerebral.
Rosalie perde as forças nas pernas e Edward a segura e a coloca sentada, ela começa a chora convulsivamente, Edward a abraça.
Dr. Burke: Fizemos alguns exames, vamos aguardar seis horas e repetir os exames para constatar. Precisaremos das autorizações de vocês para desligarmos os aparelhos.
Rosalie esconde o rosto no peito do marido e chora: Meu filhinho não. Não meu filhinho.
Dr. Burke: Eu sei que o momento é de dor, mas vocês também precisam decidir se os órgãos serão doados.
Rosalie chora mais.
Edward: Vamos pensar. - lágrimas rolavam pelo seu rosto, seu filho o primogênito, que levava seu nome estava morto, ele não podia suportar tamanha dor, ele não aceitaria isso.
Dr. Burke: Eu sinto muito. Ele se retira.
Edward e Rosalie continuam abraçados chorando.
Rosalie: Meu filhinho, meu garoto.
Edward tentava consolar a mulher, mas ele também estava inconsolável. Quando vê Marley caminhando no corredor, ele o olha e sorri, seus olham mudam de cor, ficam num tom de vermelho, assim que Edward os encontra, mas só por um instante.
Edward se sobressalta.
Rosalie olha pra ele: O que foi meu amor? - ela olha na direção que Edward estava olhando e não vê nada - O que você tem? Edward pelo amor de Deus.
Edward olha pra ela: Não é nada querida. - ele coloca a mão na cabeça dela e a encosta no peito dele - Não é nada. - ele fica pensativo.
Rosalie continua chorando.
Edward afasta a cabeça da mulher de seu peito e a olha: Meu amor eu preciso ir até em casa.
Rosalie olhando pra ele: Como em casa? Pra que?
Edward: Não posso explicar agora, confia em mim. - ele da um beijo nela, levanta e sai correndo pra casa -
Rosalie fica parada sem entender.
Edward corre até o estacionamento, entra no carro, o liga e arranca.
Enquanto isso em Boron...
Xx: Peter você tem certeza de que não tem problema ficar esses dias em casa?

Peter: Tenho Lisie, pode ir tranqüila.

Elisabeth: Se tiver problema eu os levo e deixo na casa da Rose, a Sandra cuida deles.
Peter: E dar mais trabalho? Não querida, eu fico com eles. Não precisa nem levar o Collin.
Elisabeth: Ah não. Eu fico mais tranqüila com ele comigo.
Peter pega a mala de Elisabeth e coloca no carro: Tem certeza que não quer que eu te leve?
Elisabeth: Tenho, fique com as crianças.
Xx com uma mala nas mãos: Eu vou com você mamãe.
Elisabeth: Mas não vai mesmo Denis.


Denis: Eu quero ver o Tom.
Elisabeth: Seu primo está na UTI, não vai receber visitas, quando ele for para o quarto eu mando te buscarem pra visitá-lo.
Denis: Mas mamãe eu quero ir.
Xx: Se ele for eu também vou.
Elisabeth: Ah! Mas nem pensar. Nenhum dos dois vão.
Peter: Alexia hospital não é lugar para crianças.


Alexia: Eu não sou criança. E se é assim, porque o pirralho vai?
Elisabeth: O Collin vai ficar na casa da tia de vocês. E já mandei parar de chamá-lo de pirralho Alexia Victoria. Agora chega dessa conversa, os dois para os seus quartos agora.
Denis: Para de me tratar como criança, eu tenho 17 anos. Não vou para o meu quarto e vou com a senhora.
Peter: Denis respeite sua mãe, vai pro seu quarto.
Denis cruza os braços e não sai do lugar.
Peter: Denis, não vou repetir.
Denis: Então não repita, porque não vai adiantar, eu vou com a mamãe e ponto.
Alexia cruza os braços: Eu também vou.
Xx: Porque vocês não deixam a mamãe ir logo?
Elisabeth: O Michael tem razão, eu tenho que ir. Não tenho tempo pra ficar aqui discutindo com vocês. Collin estava dentro do carro já.
Elisabeth da um beijo em Peter e um beijo em cada um dos filhos. Ela contorna o carro e entra.
Denis entra no banco do passageiro.
Elisabeth: Denis desce desse carro.
Denis: Não.
Elisabeth: Denis desce desse carro já.
Denis: Não.
Peter abre a porta: Denis sua mãe está com pressa, ela não pode ficar aqui por você estar com gracinhas.
Denis: Eu não vou descer, eu vou ver meus primos.
Alexia: Eu também vou. Ela ia abrir a porta de trás, mas Peter a impede.
Peter: Não vai. Denis Gabriel desça desse carro agora.
Denis finge que não é com ele.
Elisabeth: Tudo bem, não vai descer. Ótimo. Você vai comigo. – Denis sorri – Mas vai ficar sem mesada por um bom tempo.
Denis olha pra mãe.
Elisabeth: É isso mesmo, ou desce ou fica sem mesada.
Denis: Meu primo é mais importante do que uma mesada, pode me deixar sem.
Elisabeth olha o filho: Ta bom. Peter pode deixar.
Peter fecha a porta do carro: Boa viagem amor, e vai com calma.
Elisabeth: Obrigada.
Alexia fica esperneando do lado de fora: Isso não é justo, ele só é 2 anos mais velho que eu.
Elisabeth liga o carro e parte.
Em Califórnia City... Na casa dos Turner...
Edward encosta o carro e salta, ele entra correndo em casa.
Sandra: Sr. algum problema?



Edward passa correndo por ela e vai direto ao escritório, ele liga o computador e entra na internet. Usa uma ferramenta de buscas e procura “Pactos/Encruzilhadas”. Aparecem vários resultados.
“PACTO DA ENCRUZILHADA”, “CÃES DO INFERNO”, “COMO FAZER UM PACTO NA ENCRUZILHADA”, “PRA QUE FAZER UM PACTO NA ENCRUZILHADA”, “TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DE COMO SE FAZER UM PACTO”, “CONSIGA O QUE QUER E GANHE 10 ANOS”.
Edward: Meu Deus, o que é isso? Ele clica em “PRA QUE FAZER UM PACTO NA ENCRUZILHADA” e abre uma tela preta com a fonte branca. Ele começa a ler. “Um pacto é feito para conseguir o que mais queremos com um tempo relativamente curto. Há vários motivos para se fazer um pacto, amor, dinheiro, saúde. As razões são muitas...“
Edward: Saúde. – ele volta na página anterior e clica em “CONSIGA O QUE QUER E GANHE 10 ANOS”. Era um fundo vermelho com a fonte preta. Ele lê. “O que mais deseja? Ser rico? Famoso? Conquistar a pessoa amada? Salvar a vida de alguém? Muitas lendas giram a cerca dos pactos feitos nas encruzilhadas, dizem os mais interessados no assunto que qualquer pessoa consegue o que quer apenas fazendo um simples pacto em uma encruzilhada. Os resultados são imediatos. Mas a conseqüência é só uma, a perda de sua alma. Segundo pessoas que dizem terem feito o tal pacto na encruzilhada, o dono do pacto, um ‘demônio’ com olhos vermelhos, lhe dá 10 anos para desfrutar do seu desejo, após o prazo sua alma é levada para as profundezas do inferno. Há quem acredite nessas lendas...”
Edward: Demônio... Olhos vermelhos... 10 anos. Tudo se encaixa. Ele estava falando a verdade, mas... o Tom está... – ele balança a cabeça que não e volta na página anterior, ele clica em “TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DE COMO SE FAZER UM PACTO” a página tinha um fundo branco e algumas gravuras em dourados, a fonte era preta. Ele lê: “Segundo as lendas, para se fazer um pacto com o demônio da encruzilhada precisa primeiramente encontrar uma encruzilhada com flores de milifólio nos quatro pontos, e ter em mãos alguns itens como a foto de quem fará o pacto, terra de cemitério e osso de gato preto. Segundo passo a pessoa deve seguir até o meio da encruzilhada e cavar um buraco, colocar os itens em uma caixinha e enterrar. Feito isso, logo o demônio aparecerá, a pessoa faz o pedido, sela o pacto e está feito. Recebe o que quer em troca da sua alma, poderá usufruir do seu pedido por 10 anos e depois os Cérberos (mais popularmente conhecidos como Cães do Inferno) viram cobrar a dívida. Uma vez feito o pacto, não tem mais volta, a pessoa estará condenada..."
Edward: Osso de gato preto? Onde eu vou achar isso? - ele anota tudo num papel - Preciso encontrar essas coisas. - ele volta a leitura.
Toc.. toc.. toc..
xx abre a porta: Senhor. - Edward continua lendo, ela aumenta o tom de voz - Senhor Edward. - ele não olha - Senhor. - ela se aproxima dele - Senhor.
Edward se assusta: Hã? Que foi?
xx: Desculpe atrapalhar senhor, é que o senhor está ai há uma hora e eu vim ver se precisava de alguma coisa.
Edward: Ah não Sandra. Obrigado. - ele volta a leitura.
Sandra tímida: Senhor.
Edward olha pra ela: Sim?
Sandra preocupada: Como estão os meninos?
Edward: Os meninos? Bom não mudou muita coisa.
Sandra fica triste: Eu vou orar pra que eles se curem. Vou pedir a Deus pra salvá-los.
Edward: Não sei se Deus pode.
Sandra: Pode sim senhor. Deus salvará eles.
Edward: Obrigado Sandra.
Sandra: Com licença. Ela sai do escritório.
Edward: Deus eu não sei, mas sei o que vão salvá-los. - ele continua lendo para ter certeza de que teria tudo -
Ding dong...
Vozes na sala...
Edward: Chegaram. Preciso achar essas coisas, não sei quanto tempo tenho, já se passou uma hora desde que... - ele não ousa se lembrar - Faltam cinco horas para os novos exames, mas não sei quanto tempo pode passar até que eu consigo o que quero. Mas de qualquer forma não posso demorar mais que cinco horas, antes que.. - ele balança a cabeça que não. -
Toc.. toc..
xx entra no escritório: Edward.
Edward: Elisabeth. - ele levanta vai até ela e a abraça - Que bom que você veio, preciso que fique na clínica com a Rosalie, vou ter que sair.
Elisabeth: Sair? Como assim?
Edward: Resolver alguns problemas, mas é rápido. Volto antes do prazo acabar.
Elisabeth: Prazo? Que prazo Edward? Do que você está falando? Como estão os meninos?
Edward: Na mesma.
xx entra no escritório: Oi tio.
Edward: Denis.
Denis: Tio que quero ver o Tom.
Edward enche os olhos de lágrimas: Ele não pode receber visitar Denis. Pelo menos por enquanto. Mas logo você poderá vê-lo, não só ele como Chad e Derick também. Mas agora eu preciso ir. - ele da um beijo na testa de Denis, segura o braço de Elisabeth sorri e sai.
Elisabeth: Ele não está bem.
Denis: Claro que não mamãe, os filhos estão internados, claro que ele não vai estar bem.
Elisabeth: Eu sei Denis, não disse nesse sentido. - ela olha para o filho - Ah esquece. Eu vou para a clínica, sua tia está sozinha. Você vai ficar aqui e cuide do seu irmão.
Denis: Tudo bem, mas me de noticias do Tom e dos caras. E quando ele puder receber visitas, me ligue.
Elisabeth: Ta bom. - ela segura o rosto dele entre as mãos e olha nos olhos dele sorrindo - Você ta realmente muito preocupado com seu primo, não é?
Denis: To mamãe.
Elisabeth o abraça e da um beijo no rosto dele, Denis era um garoto alto, já estava maior que sua mãe: Agora eu tenho que ir.
Denis: Ta.
Elisabeth sai do escritório, Denis atrás dela. Ela da um beijo em Collin que estava assistindo TV e vai para a clínica.
15 minutos depois depois ela chega à clínica e vai direto encontrar a irmã.
Elisabeth entrando na sala: Rose.
Rosalie olha pra ela, levanta e a abraça: Ah minha irmã. - ela começa a chorar.
Elisabeth passa a mão nas costas dela: Calma Rose, calma. Me conte como eles estão.
Rosalie a solta e a olha: Chad e Derick continuam piorando e o Tom... - ela começa a chorar ao lembrar as palavras do médico -
Elisabeth preocupada: Rose o que tem o Tom? - Rosalie chorava - Rose o que aconteceu? Não, não diga.. - ela não consegue terminar a frase -
Rosalie assente e chora ainda mais. Lágrimas rolam pelo rosto de Elisabeth.
Elisabeth: Quando? Edward já sabe?
Rosalie: Sabe. Meu filhinho Lisie, o meu garoto. - lágrimas brotavam de seus olhos sem parar - O que vou fazer sem meu garoto? Lisie ele era só um garoto, o meu. - ela não resiste mais e se senta - Lisie...
Elisabeth se senta ao lado dela: Xiii minha irmã. Fique calma. Você ainda tem que se preocupar com o Chad e o Derick, eles vão precisar de você querida. Eu sei como dói, mas você tem que ser forte pelos outros que estão vivos.
Rosalie perdeu todas as esperanças quando ouviu a noticia do médico: Até quando? - ela chora - Lisie eles estão... - ela não consegue dizer - Como vou viver sem eles?
Elisabeth segura a mão dela: Você não vai Rose, você não vai. Eles vão ficar bem.
Rosalie: Mas e se acontecer o que aconteceu com o Tom?
Elisabeth: Xiii, não diga isso. Não vai acontecer nada. - ela puxa a irmã para um abraço e fica a consolando. Quando ela finalmente consegue acalmar a irmã - Rose o Edward foi resolver as coisas para... você sabe?
Rosalie: Não sei Lisie, acho que não. Ele foi pra casa.
Elisabeth: Sim eu o vi, e ele disse que precisava resolver umas coisas. - ela solta a irmã e a olha - Rose to preocupada com ele. Ele estava estranho, e agia como se não soubesse do Tom. Ele disse ao Denis que logo ele poderia visitar os primos. Visitar o Tom.
Rosalie olhando para a irmã: Ele disse?
Elisabeth: Disse.
Rosalie: Não sei Lisie, ele saiu daqui logo depois que o Dr. Burke nos disse.
Elisabeth: É compreencivel..
As duas ficam ali na sala, Elisabeth confortando Rosalie. O tempo passa, agora já eram 20 horas, em menos de quatro horas desligariam os aparelhos de Tom.
xx: Com licença Sra. Turner.
Rosalie levanta: Dr. algum problema? Como estão meus filhos? - Elisabeth se levanta e passa o braço direito pelo ombro da irmã e com a mão esquerda segura na cintura dela.
Dr. Burke: Sem mudanças no quadro deles. Eu só preciso da sua assinatura.
Rosalie: Mas não passou as seis horas ainda.
Dr. Burke: Eu sei, mas os exames é só pra confirmar o que já sabemos. Sinto muito, mas o quadro do Thomas é irreversivel.
Rosalie: Eu preciso falar com meu marido.
Elisabeth: Rose não há mais o que fazer.
Rosalie olha pra irmã, depois para o Dr. Burke e estende a mão para os papéis na mão dele, ele os entrega junto com uma caneta, ela apóia na mesinha de centro da sala e assina a autorização pra desligarem os aparelhos.
Dr. Burke: A segunda folha é a autorização para a doação dos órgãos. A senhora não é obrigada a doar, se preferir não, tudo bem. A decisão é da família.
Rosalie olha pra ele com os olhos inchados, vermelhos de tanto chorar. Eles estavam cheios de lágrimas: Eu não sei.
Elisabeth: O que o Tom iria querer? Ele sempre quis ajudar as pessoas, sempre estava disposto a estender a mão a qualquer um que precisasse. Pense que assim ele se manterá vivo em outra pessoa, ele salvará uma vida.
Rosalie sorri ao lembrar do que o filho era capaz de fazer para ajudar as pessoas, mas seu sorriso não se estendia aos seus olhos.
Dr. Burke: Sra. Turner, como médico eu aconselharia a autorizarem a doação, mas isso só a senhora pode decidir.
Rosalie: Ele iria querer assim. - ela volta a olhar os papéis e assina, entrega os papéis e a caneta ao Dr. - Mas vocês não desligaram antes das seis horas passarem, não é?
Dr. Burke: Sim senhora. Não desligaremos antes da meia noite.
Rosalie assente e se senta, Elisabeth senta ao seu lado e começa a passar a mão pelas costas da irmã a confortando. Dr. Burke se retira.
Enquanto isso...
Edward olhando para os lados: Preciso pegar terra de cemitério. Mas onde vou encontrar ossos de gato preto? - ele entra no cemitério com uma garrafinha de vidro na mão - Não importa, nem que eu tenha que matar um, mas meus filhos vão acordar e levantar daquelas camas hoje. - ele abaixa e enche a garrafinha com um punhado de terra - Eu vou fazer meus filhos acordarem. - ele volta para o carro e quando estava entrando no carro percebe que estava em um encruzilhada, ele procura nos quatro pontos flores de milifólio e percebe que estava na encruzilhada certa - Que ótimo, só preciso dos ossos de gato preto agora. - ele olha para o relógio - Faltam três horas ainda. Tenho que ser rápido. - ele entra no carro e parte.
Edward dirige rápido pelas ruas, enquanto Rosalie estava no hospital com a irmã lamentando a morte do filho, ele agia para recuperar a vida do mesmo. Edward não abriria mão de seu filho, de nenhum de seus filhos. Ele não iria permitir que lhe tirassem sua razão de viver. Ele estaciona o carro e desce. A rua estava escura, vazia.
Edward entra num beco escuro, ele caminha lentamente, lá no fundo, no final do corredor escuro, havia uma porta. Edward caminha até lá determinado. Ele bate, ninguém responde. Ele bate de novo e então entra. Era um lugar escuro, asqueroso, com teias de aranhas por todos os lados.
xx: O que faz aqui? Quem é você?
Edward se sobressalta: Desculpe, eu sou Ed.. Edmund, eu preciso de umas coisas, na verdade uma.
xx: Como você achou esse lugar?
Edward: Eu li alguns artigos e mencionavam esse lugar. Eu preciso de ossos de gato preto.
xx: Pacto, certo?
Edward: Você tem?
xx: Tenho. Um minuto. - ela vai para o fundo do lugar, demora algum tempo e depois volta com um saquinho - Aqui, são 2 dólares.
Edward pega o dinheiro no bolso, entrega para a mulher e pega o saquinho: Obrigado. - ele se vira e vai embora.
Na clínica...
Rosalie anda de um lado a outro: Cadê o Edward? Eu to começando a me preocupar com ele.
Elisabeth sentada: Calma Rose. Daqui a pouco ele aparece.
Enquanto isso...
Edward estava dirigindo feito doido pela cidade, ele olha no relógio, marcavam 22 horas, ele só tinha mais 2 horas até que os aparelhos fossem desligados. Ele pisa no acelarador e vai para a clínica.
Na clínica...
Elisabeth: Rose para de andar de um lado para o outro, to ficando tonta.
Rosalie: Desculpe. - ela se senta - Eu to muito preocupada com o Edward.
xx correndo: Rosalie.
Rosalie olha e se levanta: Edward! Pelo amor de Deus, onde você estava?
Edward a alcansa, pega na mão dela e a puxa: Precisamos conversar.
Rosalie: Edward para. O que você está fazendo?
Edward: Rosalie é muito importante, vem comigo.
Rosalie: Espera Edward, fala o que foi? O que aconteceu?
Elisabeth levanta: Edward você está muito nervoso, se acalme.
Edward: Não, eu só preciso falar com a Rosalie. Por favor, amor.
Rosalie olhando pra ele preocupada: Edward você não está bem.
Edward: Será que você pode confiar em mim?
Rosalie olha pra Elisabeth e depois pra Edward de novo: Ta bom. Lisie já volto.
Elisabeth: Tudo bem.
Edward guia Rosalie até um lugar calmo e sem muita movimentação.
Rosalie olha pra ele preocupada: Então fala.
Edward olha para os lados: Amor eu sei como ajudar nossos filhos.
Rosalie abre um enorme sorriso: Então foi isso que você foi resolver? Você achou um médico?
Edward: Sim e Não. Fui resolver, ou melhor, providenciar as coisas para resolver. E não, não é um médico. Mas vamos ter os três em casa de novo e logo.
Rosalie começa a ficar preocupada com a sanidade mental do marido. Primeiro um filho morto, dois entre a vida e a morte e agora o marido louco: Os três? - ela coloca a mão no rosto do marido - Amor, o Dr. Burke disse que o quadro do Tom é irreversível.
Edward sorrindo: Não meu amor, não é.
Rosalie coloca a outra mão no outro lado do rosto de Edward: Edward, querido isso me dói também, mas infelizmente o Tom está - ela engole em seco, segura pra não chorar - morto.
Edward: Por pouco tempo.
Rosalie solta o rosto dele: Edward pelo amor de Deus. Eu já assinei os papéis das autorizações, para desligarem os aparelhos e a doação dos orgãos.
Edward: Não! Droga Rosalie, nosso filho vai precisar dos órgãos pra viver.
Rosalie: Edward você sumiu não disse aonde ia, e nosso filho está morto.
Edward: Não, deixa eu explicar. Sabe aquele cara? O Marley?
Rosalie: Ah não, aquele idiota encheu sua cabeça com bobagem.
Edward: Não amor, lembra do que eu falei sobre o pacto e tudo mais?
Rosalie: Meu Deus Edward, você ta maluco.
Edward: Não estou. Rosalie me escuta. Eu pesquisei amor e é verdade, ele não era um homem, era um demônio. - Rosalie abre a boca pra interromper, mas Edward ergue a mão - Eu tenho certeza. Eu vi os olhos dele mudarem de cor, ficaram vermelhos. Amor nós podemos trazer nossos filhos de volta. Já preparei tudo, só precisamos ir até uma encruzilhada com flores de milifólio nos quatro pontos e eu já sei onde é e enterrar. O demônio aparece, fazemos o pedido, selamos o pacto e ta pronto. Nossos filhos se recuperam. - Rosalie olhava pra ele perplexa - Mas a história da alma também é verdade. Entregamos nossas almas, mas podemos viver mais dez anos.
Rosalie: Edward você ta louco.
Edward olha para o relógio: Amor temos menos de uma hora, ou então eles desligam os aparelhos e tiram os órgãos do Tom, temos que ir. - Edward vira as costas e começa a andar, mas percebe que Rosalie estava parada no mesmo lugar, ele volta - Vamos amor, não temos tempo a perder.
Rosalie: Não Edward, você ficou maluco.
Edward: Meu amor, por favor, precisamos ir. Não temos tempo, se você não tivesse autorizado a doação de órgãos não precisariamos correr tanto. Vamos eu explico melhor no carro.
Rosalie: Não.
Edward: Ta tudo bem. Eu vou sozinho então, não vou ficar de braços cruzados sabendo que posso fazer alguma coisa pra salvar meus filhos. E se lembre que do jeito que as coisas vão indo, logo o Chad e o Derick vão para o mesmo caminho do Tom. Agora da licença que eu vou salvar meus filhos. - ele vira as costas e vai andando.
Rosalie fica parada ainda digerindo as palavras de Edward, então ela sai correndo atrás dele.
Edward passa pela porta da sala de espera, Elisabeth olha, logo depois Rosalie passa correndo.
Elisabeth levanta e vai olhar.
Rosalie: Edward espere.
Edward para e olha pra ela: Eu to dizendo a verdade, confia em mim.
Rosalie: Ta, eu vou com você.
Edward sorri: Então vamos. - ele estende a mão pra ela.
Rosalie pega a mão dele.
Elisabeth: Rose.
Rosalie olha pra ela: Eu preciso sair agora. Então ela e Edward saem.
Elisabeth fica parada sem entender nada.
No carro...
Rosalie colocando o cinto: Eu to indo, mas você vai me explicar isso direito.
Edward ligando o carro: Sim.
Rosalie: Pode começar. Porque você mudou de idéia em relação ao Marley? Você disse que ele era um engraçadinho brincando com a gente.
Edward arranca com o carro: Foi quando o Dr. Burke nos contou sobre o Tom, eu vi ele e os olhos dele mudaram de cor, ficaram vermelhos. Eu estranhei, estava desesperado, me agarrando a qualquer coisa que pudesse mudar aquela situação, então fui para casa e comecei a pesquisar na internet. Li muitas coisas, muitas histórias, algumas doidas outras estranhas, mas elas tinham muitas coisas em comum. E muitas se encaixavam no que o Marley disse, sobre a encruzilhada, o que queremos em troca das nossas almas, dez anos para desfrutar nosso desejo. E também os olhos dele.
Rosalie: Mas como?
Edward: Precisamos juntar alguns itens, como terra de cemitério, - Rosalie o olha - ossos de gato preto e nossas fotos, colocar tudo dentro de uma caixinha e enterrar. O demônio aparece, fazemos o pedido e selamos o pacto.
Rosalie: Perai. Selamos o pacto como?
Edward: Ai que ta, eu não encontrei essa parte em nenhum lugar.
Rosalie: E como eles cobram a divida?
Edward: Os Céberos vem cobrar.
Rosalie: Os o que?
Edward: Céberos, Cães do Inferno. Enfim, agora acredita em mim?
Rosalie: Não sei se acredito. Mas eu confio em você.
Edward estaciona o carro na esquina do cemitério: Chegamos. - ele desliga o motor e olha pra ela - Querida você tem certeza? Uma vez feito o pacto não tem mais volta, entregamos nossa alma e não tem mais volta.
Rosalie olha pra ele e coloca a mão esquerda no rosto dele: Se é pra salvar nossos filhos estou disposta a tudo.
Edward a olha nos olhos: Eu te amo.
Rosalie: Eu também. Amor... Vamos salvar nossos filhos.
Edward sorri e eles descem.
No hospital...
Elisabeth estava sentada na sala de espera impaciente, de 10 em 10 minutos olhava no relógio, já eram 23:30 h, em meia hora os aparelhos seriam desligados. Edward e Rosalie sairam sem dizer aonde iam, pareciam dois malucos. Ela não sabia o que fazer.
Na casa dos Turner...
xx: Denis querido, porque não vai para cama? Você fez uma longa viagem, precisa descansar.
Denis estava sentado no sofá com o telefone nas mãos: Estou sem sono Sandra. Mas pode ir se deitar se quiser.
Sandra: Não querido, não é isso. É só que você precisa mesmo descansar.
Denis: Não, minha mãe disse que ligaria dando notícias.
Sandra: Você ta preocupado não é? - Denis assente - Eu também estou. Olha eu vou orar agora pelos meninos, se quiser me acompanhar.
Denis: Tudo bem. Eu to sentindo um aperto no peito, como se algo muito ruim fosse acontecer.
Sandra: Não se preocupe, Deus vai curar os garotos. E então, vamos orar?
Denis assente e se levanta: Eu posso levar o telefone junto?
Sandra: Claro.
xx: Onde vocês vão?
Sandra olha para a escada: Collin você devia estar dormindo.
Collin: Não consigo. Sandra quando vou poder ver o Derick e o Chad e o Tom?
Sandra: Não sei querido. Mas espero que logo. Estavamos indo orar pra isso, quer vir junto?
Collin: Quero. - ele termina de descer as escadas - Denis posso dormir com você depois?
Denis: Pode Collin.
Os três vão até o quarto de Sandra, ela pega a biblia e os três ajoelham e pedem pela recuperação dos meninos.
Na encruzilhada...
Edward estava agachado no meio da encruzilhada com uma caixa nas mãos: Amor preciso das nossas fotos.
Rosalie: Um minuto. - Ela abre a bolsa, pega a carteira e tira duas fotos 3x4, uma dela e outra de Edward - Aqui amor.
Edward pega e coloca dentro da caixa.
Rosalie olhanda apreensiva: Tem certeza que vai dar certo?
Edward colocando a caixa em um buraco ja aberto, não muito profundo: Espero que sim, é nossa última chance.
Rosalie: Está tudo ai?
Edward tapando a caixa com terra: Sim. - ele se levanta - Pronto.
Nada acontece. Edward passa o braço pela cintura de Rosalie, eles olham para os lados e não veem nada, dão uma volta completa sem sair do lugar e nem sinal de demônio.
Rosalie olha pra Edward suplicante.
xx: Ora, ora, ora, quem eu vejo aqui.

Edward e Rosalie se sobressaltam. Eles se viram lentamente e veem duas pessoas, um eles já conheciam, Marley, a outra, uma mulher sorridente, morena de olhos castanhos, muito bonita.

Marley sorrindo olha para mulher: Vejam só Juliet, quem resolveu aparecer. O ilustrissimo senhor Edward Turner.
Juliet sorrindo: E sua adorável esposa.
Edward puxa Rosalie pra mais junto dele.
Marley: Então resolveu acreditar no que eu disse?
Edward: Sim.
Marley: E em que posso ajudar?
Edward: Você sabe o que queremos. Nossos filhos.
Marley: Ah! Claro. - ele faz cara de pensativo - Mas... as ultimas informações que recebi, era que um deles já partiu desse mundo. Não é mesmo?
Rosalie começa a chorar baixinho.
No hospital...
Elisabeth estava andando de um lado a outro, preocupada com o sumiço de Rosalie e Edward.
xx: Com licença, onde estão o Sr. e a Sra. Turner?
Elisabeth para e olha para o médico: Eles saíram sem dizer onde iam.
Dr. Burke: A senhora sabe se eles demoram? Dentro de alguns minutos os exames serão repetidos e os aparelhos desligados. A senhora poderia entrar em contato com eles?
Elisabeth: Eu já tentei ligar para o celular deles e nada.
Dr. Burke: Entendo.
Elisabeth: Eu vou continuar tentando.
Dr. Burke: Obrigado.
Elisabeth: Vocês poderiam esperar eles voltarem antes de... - ela respira fundo - de desligar os aparelhos?
Dr. Burke: Receio não poder esperar por muito tempo.
Elisabeth balança a cabeça que sim.
Na encruzilhada...
Marley: Não foi?
Edward aperta mais o abraço: Sim. Mas você pode ajudá-lo, não pode?
Marley: Não sei. - ele começa a andar em volta dos dois, olha pra Juliet - O que você acha Juliet?
Juliet também andando ameaçadoramente: Será? Não foi ele que te virou as costas quando vocês tava apenas querendo ajudar?
Marley: É, foi. - ele olha pra Edward - Sabe aquilo me magoou muito, feriu meus sentimentos. Acho que não posso ajudar seu querido Tom. - ele olha para Juliet - Além do que não sei se podemos ressucitar os mortos. E não podemos desobedecer as ordens divinas. Seu Tom não é Jesus que ressucitou do mundo dos mortos. Ele é um simples mortal, que um dia tem que chegar ao fim sua vida.
Juliet pega uma mecha do cabelo de Rosalie e cheira, Rosalie se afasta e olha com olhos temerosos: Não. Não temos poder pra tanto. Ah, mas vocês ainda tem mais dois filhos, curtam eles. Deixem o pobre Tom descansar em paz.
Edward e Rosalie os olham com olhares suplicantes.
Marley abre um enorme sorriso: A não ser que você peça com carinho. Quem sabe eu não consiga abrir uma exceção?
Edward: Por favor salve nossos filhos, salve o Tom.
Marley olha para Juliet e faz cara de pouco caso: Nãão. Acho que não.
Juliet: Não convence.
No hospital...
Dr. Burke: Com licença, alguma noticia?
Elisabeth com o celular na mão: Nenhuma.
Dr. Burke: As seis horas já passaram, vamos refazer os exames e desligar os aparelhos logo após os resultados. Por favor, tente entrar em contato com eles.
Elisabeth assente com a cabeça e lágrimas rolam pelo seu rosto.
Dr. Burke: Com licença. - ele se retira.
Elisabeth continua tentando entrar em contato com Edward e Rosalie, liga para os celulares dos dois, e depois para a casa e nada.
Na encruzilhada...
Edward solta Rosalie que agora já chorava muito e se ajoelha no chão aos pés de Marley: Por favor, eu te imploro salve nossos filhos. Salve o Tom, faça ele viver de novo. Por favor.
Rosalie: Por favor, as nossas almas são de vocês, e tudo o que quiserem, mas salvem nossos filhos. Salvem nossos meninos.
Marley rindo: Isso é muito divertido.
Juliet rindo: Realmente muito divertido. Mas acho que ainda não convence.
Edward: Por favor, eu te peço fiquem com o que quiserem, levem tudo. Mas devolvam nossos filhos a nós. Por favor.
Rosalie: Por favor. Por favor... Eles choravam muito.
Marley ergue a mão: Ta bom, já chega.
Juliet: Só é divertido até certo ponto. Além do que, temos que voltar ao trabalho.
Marley: Bom levanta daí. Vamos fazer negocio.
Edward levanta, Rosalie o ajuda e segura sua mão.
Marley: Salvamos seus filhos, vocês nos dão suas almas.
Edward: Depois de dez anos, certo?
Juliet: Alguém fez a lição de casa.
Marley: É, é isso mesmo. Alguma objeção?
Edward e Rosalie balançam a cabeça que não.
No hospital...
Elisabeth estava nervosa, não conseguia entrar em contato com sua irmã e os aparelhos que mantiam seu filho vivo seriam desligados em poucos minutos.
Dr. Burke entra na sala de espera: Senhora Elisabeth, não podemos esperar mais. Conseguiu entrar em contato com eles?
Elisabeth olha desamparada para o médico: Não. Dr. o senhor não pode esperar mais algumas horas?
Dr. Burke: Não podemos.
Elisabeth: Mais alguns minutos?
Dr. Burke: Sinto muito. Os órgãos precisam ser doados imediatamente.
Elisabeth: Mas vocês não podem desligar os aparelhos assim, sem os pais dele aqui.
Dr. Burke: Na verdade podemos, a senhora Turner já assinou os papéis. Eu sinto muito, mas temos que fazer isso agora, já há doadores a espera.
Elisabeth abaixa a cabeça: Eu entendo.
Dr. Burke: Com licença. - ele se retira e entra na UTI.
Elisabeth encosta na porta da sala de espera e fica olhando para a porta da UTI.
Na encruzilhada...
Marley: Ótimo. Vamos selar o pacto. Temos muito trabalho pela frente ainda.
Rosalie: E como seria isso?
Edward: Compartilhamos sangue...?
Juliet: Que nojo. Claro que não é isso.
Marley: Você não fez seu dever de casa direito.
Edward: Não dizia em lugar nenhum.
Juliet desaprovando: Esse mundo está perdido mesmo, nem as informações completas de como se fazer um pacto encontram mais. Não é mais como era antes.
Marley: É não é. Bom vamos logo com isso. Pra selar o pacto, nós nos beijamos.
Rosalie: Como é?
Juliet revira os olhos: Nos beijamos. Boca na boca, um beijo querida. Não é tão complicado assim de entender.
No hospital...
Dr. Burke estava na UTI, ele se aproxima da cama de Tom e dos aparelhos. Uma enfermeira estava observando o estado de saúde de Chad e anotando no prontuário.
Dr. Burke: Essa é a pior hora pra um médico.
Enfermeira: Pra todos, principalmente pra família.
Na encruzilhada...
Marley: Vamos logo com isso. Vocês vão precisar se soltarem. É só por um minuto, eu prometo.
Edward e Rosalie se olha e soltam as mãos.
Rosalie olhando pra Edward: Eu te amo.
Edward: Eu também.
No hospital...
Dr. Burke desliga os aparelhos e coloca a mão no ombro de Tom que vai perdendo o último fio de vida, ele olha para a enfermeira: Está feito, temos que ser rápidos agora, o coração tem que ser tirado o mais rápido possível. Vou chamar a equipe de transplantes.
Enfermeira assente com a cabeça, faz o sinal da cruz e olha com olhos tristes Tom, já sem vida, deitado no leito.
Dr. Burke sai apressado da UTI, Elisabeth o vê saindo e lágrimas grossas escorrem por seu rosto.
Na encruzilhada...
Juliet: Que comovente. Ela se aproxima de Edward e Marley de Rosalie.
Eles se beijam. Depois do beijo eles se afastam.
Marley: Até daqui 10 anos.
Edward: Espera. E nossos filhos?
Juliet e Marley sorriem e somem.

Continuaaaaaaaaaa....

 
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